quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Proposta



Busco nesta postagem e em algumas seguintes, baseado em coleta de material já existente, mas com análise própria, discorrer sobre manifestações da Arte, com recorte e foco para o Brasil. Uso a “picada já aberta” por estudiosos e acadêmicos para desbravar, na imensa produção cultural brasileira, o que traduz o belo com técnica e emoção. Muitas vezes a Pintura esteve ligada ao poder e mesmo a seu serviço.
Em texto sobre a “Democratização da Cultura”, Daniele Canedo (da UFBA) fala da importância da participação popular quando o assunto é “encarar a cultura e o povo como pólos distintos e afastados”:


“As decisões sobre as políticas culturais são centralizadas nos governos e instituições, constituindo uma esfera pública estatal. A cultura é definida pela burocracia das secretarias de cultura, sem passar pelo crivo do público a que se destina. Levando em consideração apenas os ‘templos culturais’ (FARIA, 2003,p. 37), como teatros e galerias, como os lugares mais importantes para a realização da cultura, os defensores dessa política esquecem as ruas, as casas, as escolas e os espaços informais de sociabilidade.” [grifo nosso]

Tenho convicção que a arte pictórica brasileira, tão pouco conhecida ou valorizada por muitos, se acessível, poderia mudar o sentimento pelo ‘patrimônio simbólico’, que deve ser comum a todos, inspirando novas perspectivas e, talvez, mudanças no pensar e agir coletivos.
[continua...] 
Carlos Almeida

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